A poesia é a arte do pobre; não medra num mundo de distrações.
A arte poética de Bringhurst, cujas grandes fontes de inspiração vão do paganismo grego ao zen, com uma especial incidência nas zonas nativas das Américas, não trata preferentemente daquilo que é humano; pelo contrário, em boa medida constitui uma poesia do mundo não-humano desse calado e misterioso universo que sob os nossos pés e acima dos nossos crânios grita.
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